quarta-feira, 5 de setembro de 2012

AS LÍNGUAGENS DO AMOR-P/36



 
Não foi do “dia para a noite”, mas ele com certeza poderá dizer que aprender a primeira linguagem do amor de sua esposa e decidir-se por utilizá-la fez uma diferença tremenda no clima emocional de seu casamento. Passemos, agora, para a linguagem do amor número cinco.
Toque Físico
Há muito se sabe que o toque físico é uma forma de se comunicar o amor emocional. Inúmeras pesquisas na área do desenvolvimento infantil chegaram às seguintes conclusões: Os bebês que são tomados nos braços, beijados e abraçados desenvolvem uma vida emocional mais saudável do que os que são deixados durante um longo período de tempo sem contato físico. A importância do toque no que se refere às crianças não é uma idéia moderna. Durante o ministério terreno de Cristo, os hebreus que moravam na Palestina reconheciam que Jesus era um grande mestre e levavam seus filhos até ele para que tocasse neles. Como podemos nos lembrar, seus discípulos repreenderam aos pais daquelas crianças, pois acharam que o Filho de Deus estava ocupado demais para aquela atividade tão “frívola”. Porém, as Escrituras afirmam-nos que Jesus se indignou com os seus seguidores e disse: “Deixai vir a mim os pequeninos, não os embaraceis, porque dos tais é o Reino dos Céus. Em verdade vos digo: Quem não receber o reino de Deus como uma criança, de maneira nenhuma entrará nele. Então, tomando-as nos braços e impondo-lhes as mãos, as abençoava.” Pais sábios, em qualquer cultura, também tocam seus filhos de forma amorosa. O toque físico é também um poderoso veículo de comunicação para transmitir o amor conjugal. Andar de mãos dadas, beijar, abraçar e manter relações sexuais são formas de se comunicar o amor emocional para o cônjuge. Os antigos costumavam dizer: “O caminho para se conquistar o coração de um homem é através de seu estômago”. Muitos deles engordaram tanto a ponto de correrem risco de vida, devido às esposas serem adeptas desta filosofia. Naturalmente, os antigos não se referiam ao coração físico, mas ao centro do romantismo. Seria mais adequado dizer: “A forma de alcançar o coração de alguns homens é através de seus estômagos”. Lembro-me bem das palavras de um certo marido: Pastor, minha esposa é uma cozinheira de forno e fogão. Ela gasta horas cozinhando. Faz os pratos mais elaborados que existem. E quanto a mim? Sou um daqueles homens que apreciam purê e carne moída. Vivo dizendo que ela está gastando muito tempo na cozinha. Eu adoro comida simples. Ela fica aborrecida e diz que não gosto dela. Mas eu a amo! Só desejaria que ela facilitasse as coisas para si mesma e não gastasse muito tempo com pratos tão trabalhosos. Dessa forma, passaríamos mais tempo juntos e ela teria mais energia para fazer outras coisas”. Obviamente, essas “outras coisas” chegavam mais perto de seu coração do que refeições sofisticadas. A esposa daquele homem era emocionalmente frustrada. Ela crescera em uma família onde a mãe era uma excelente cozinheira e o pai sabia apreciar seus esforços. Ela se lembrava de seu pai ter dito à sua mãe: “Quando me sento à mesa com uma refeição como esta diante de mim, torna-se fácil amá-la”. Seu pai diariamente elogiava os quitutes feitos por sua mãe. Em particular e em público ele elogiava os dotes culinários da esposa. Aquela filha aprendera direitinho o modelo deixado por sua mãe. O problema é que ela não estava casada com o seu próprio pai. Seu esposo possuía uma linguagem do amor muito diferente. Em minha conversa com aquele esposo, não levou muito tempo até eu descobrir que as “outras coisas” às quais ele se referia era sexo. Quando a esposa respondia positivamente no tocante a relação sexual, ele sentia segurança em seu amor. No entanto, quando por qualquer motivo ela se esquivava sexualmente do marido, nem toda sua habilidade culinária era suficiente para convencê-lo de que ela o amava. Ele não era contra os pratos elaborados, mas em seu coração eles não poderiam, de forma alguma, substituir aquilo que ele considerava “amor”.
TEM CONTINUAÇÃO DIARIAS.

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