Não foi do “dia para a noite”, mas ele com certeza poderá dizer
que aprender a primeira linguagem do amor de sua esposa e decidir-se por
utilizá-la fez uma diferença tremenda no clima emocional de seu casamento.
Passemos, agora, para a linguagem do amor número cinco.
Toque Físico
Há muito se sabe que o toque físico é uma forma de se comunicar o
amor emocional. Inúmeras pesquisas na área do desenvolvimento infantil chegaram
às seguintes conclusões: Os bebês que são tomados nos braços, beijados e
abraçados desenvolvem uma vida emocional mais saudável do que os que são
deixados durante um longo período de tempo sem contato físico. A importância do
toque no que se refere às crianças não é uma idéia moderna. Durante o
ministério terreno de Cristo, os hebreus que moravam na Palestina reconheciam
que Jesus era um grande mestre e levavam seus filhos até ele para que tocasse
neles. Como podemos nos lembrar, seus discípulos repreenderam aos pais daquelas
crianças, pois acharam que o Filho de Deus estava ocupado demais para aquela
atividade tão “frívola”. Porém, as Escrituras afirmam-nos que Jesus se indignou
com os seus seguidores e disse: “Deixai vir a mim os pequeninos, não os
embaraceis, porque dos tais é o Reino dos Céus. Em verdade vos digo: Quem não
receber o reino de Deus como uma criança, de maneira nenhuma entrará nele.
Então, tomando-as nos braços e impondo-lhes as mãos, as abençoava.” Pais
sábios, em qualquer cultura, também tocam seus filhos de forma amorosa. O toque
físico é também um poderoso veículo de comunicação para transmitir o amor
conjugal. Andar de mãos dadas, beijar, abraçar e manter relações sexuais são
formas de se comunicar o amor emocional para o cônjuge. Os antigos costumavam
dizer: “O caminho para se conquistar o coração de um homem é através de seu
estômago”. Muitos deles engordaram tanto a ponto de correrem risco de vida,
devido às esposas serem adeptas desta filosofia. Naturalmente, os antigos não
se referiam ao coração físico, mas ao centro do romantismo. Seria mais adequado
dizer: “A forma de alcançar o coração de alguns homens é através de seus
estômagos”. Lembro-me bem das palavras de um certo marido: Pastor, minha esposa
é uma cozinheira de forno e fogão. Ela gasta horas cozinhando. Faz os pratos
mais elaborados que existem. E quanto a mim? Sou um daqueles homens que
apreciam purê e carne moída. Vivo dizendo que ela está gastando muito tempo na
cozinha. Eu adoro comida simples. Ela fica aborrecida e diz que não gosto dela.
Mas eu a amo! Só desejaria que ela facilitasse as coisas para si mesma e não
gastasse muito tempo com pratos tão trabalhosos. Dessa forma, passaríamos mais
tempo juntos e ela teria mais energia para fazer outras coisas”. Obviamente,
essas “outras coisas” chegavam mais perto de seu coração do que refeições
sofisticadas. A esposa daquele homem era emocionalmente frustrada. Ela crescera
em uma família onde a mãe era uma excelente cozinheira e o pai sabia apreciar
seus esforços. Ela se lembrava de seu pai ter dito à sua mãe: “Quando me sento
à mesa com uma refeição como esta diante de mim, torna-se fácil amá-la”. Seu
pai diariamente elogiava os quitutes feitos por sua mãe. Em particular e em
público ele elogiava os dotes culinários da esposa. Aquela filha aprendera direitinho
o modelo deixado por sua mãe. O problema é que ela não estava casada com o seu
próprio pai. Seu esposo possuía uma linguagem do amor muito diferente. Em minha
conversa com aquele esposo, não levou muito tempo até eu descobrir que as
“outras coisas” às quais ele se referia era sexo. Quando a esposa respondia
positivamente no tocante a relação sexual, ele sentia segurança em seu amor. No
entanto, quando por qualquer motivo ela se esquivava sexualmente do marido, nem
toda sua habilidade culinária era suficiente para convencê-lo de que ela o
amava. Ele não era contra os pratos elaborados, mas em seu coração eles não
poderiam, de forma alguma, substituir aquilo que ele considerava “amor”.
TEM CONTINUAÇÃO DIARIAS.
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